sábado, 31 de dezembro de 2011

REFRESCÂNCIA AUDITIVA

2011 Definitivamente foi o ano de Adele Laurie Blue Adkins, simplesmente conhecida como "Adele". Num ano onde o mundo perdeu Amy Winehouse, Adele venho "preencher" essa lacuna, esse vazio que Amy deixou tão precocemente.
Conheci essa inglesinha em 2009 quando ela estava começando a fazer sucesso, quando ouvi "Chasing Pavements" seu segundo single, fiquei encantado com a voz, só depois fui conhecer a elegância, o carisma e a desenvoltura dela no palco.
Sua estréia aconteceu com o albúm "19", lançado em 2008, logo de cara foi um sucesso de vendas e aclamado pela crítica especializada. Em 2009 ela ganha dois Grammy Awards, de "Artista Revelação" e "Melhor Vocal Pop Feminino".

Mas o melhor ainda estava por vir, com o belíssimo "21", seu segundo albúm, venho a consagração mundial, lançado no início de em 2011, mais precisamente em 24 de janeiro, tendo como carro chefe, a ótima "Rolling In The Deep", o mundo se rende ao talento e a graciosidade de Adele. Só pra se ter uma noção da dimensão do seu sucesso, "21" foi o albúm mais vendido em 2011 no mundo e "Rolling In The Deep" foi a música mais tocada no Reino Unido, sendo recentemente eleita o melhor single do ano pela revista Rolling Stone. E o sucesso não para por ai, com "Someone Like You", segundo single do albúm, Adele tornou-se a primeira artista da década a vender mais de 1 milhão de cópias, tornando-se parte de uma seleta lista como o #16 single a atingir essa marca.
A coroação desse sucesso todo vem com as impressionantes seis indicações ao GRAMMY® Award. Adele foi indicada para Gravação do Ano ("Rolling In The Deep"), Canção do Ano ("Rolling In The Deep"), Álbum do Ano ("21"), Melhor Performance Solo Pop ("Someone Like You"), Melhor Álbum Vocal Pop ("21") e Melhor Vídeo Musical ("Rolling In The Deep").



Acredito que o que faz de Adele um sucesso seja a junção de alguns fatores: voz, carisma, espontaneidade, estar na hora hora certa e no lugar certo, mas principalmente, o que faz dela um sucesso é a identificação com suas composições, ela passa verdade no que está cantando, aliás, costumo dizer que algumas cantam, no caso de Adele, ela interpreta cada canção e o fato de ser ela mesma a compositora tornam essas interpretações ainda mais verdadeiras.

No mês de Novembro a artista passou por uma cirurgia nas cordas e de acordo com sua gravadora, a Columbia Records, a cantora ficará um longo período de repouso.
Espero que tenhamos muito mais de Adele em 2012, que seja um ano de muito mais sucesso e muita inspiração, o mundo agradece!

Minha preferida do "21", a lindíssima "One And Only":


Up-date: Adele foi a grande vencedora do GRAMMY® Award 2012. Ela simplesmente abocanhou todos os prêmios a que concorria. Com isso a aclamada cantora se junta a Beyoncé como a artista feminina solo com mais vitórias em um mesmo ano (seis). Outro feito alcançado pela britânica, foi ser a sexta artista na história da música a conquistar a Tríplice Coroa (Álbum do Ano, Canção do Ano e Gravação do Ano). Merecidíssimo!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MEDIANERAS

No decorrer de longo inverno, num curto outono e finalmente a chegada da primavera, acompanhamos a história de Martín e Mariana, vividos por Javier Drolas e Pilar López de Ayala. Os encontros e desencontros nessa nossa era "virtual" que parece mais nos afastar do que de fato nos aproximar é o mote desse belo e despretensioso longa argentino, escrito e dirigido por Gustavo Taretto e nas palavras do diretor, "Medianeras" retrata a solidão, a solidão que sentimos quando estamos rodeados de desconhecidos, a solidão do delivery, a solidão da mensagem de texto e do e-mail."

É um filme repleto de simbologias e retrata de forma leve e bem-humorada a busca do "eu", a busca pelo outro, a busca pela vontade de viver, mais do que isso, a busca do amor. Logo nos primeiros minutos Martín faz uma interessante analogia entre a irregularidade da arquitetura da cidade e as pessoas. Aqui Buenos Aires não serve somente de cenário, mas funciona como uma personagem crucial para a história.

A narrativa discorre mostrando como Martín e Mariana se relacionam com o outro e consigo. Ele trabalha desenvolvendo sites e vive trancafiado em sua "caixa de sapato", nome que ele dá ao seu apartamento que é bem pequeno, faz praticamente tudo pela internet, desde compras até as inúmeras tentativas de conhecer sua "alma gêmea", inclusive nessa passagem ele faz uma bem-humorada comparação aos lanches do MC Donald's, onde diz que na foto, sempre parecem melhor do que ao vivo. Mariana por sua vez é uma arquiteta frustrada que tem fobia de elevadores e vive de decorar vitrines. Além da solidão, os dois dividem a frustração em seus relacionamentos, ele foi abandonado pela namorada, ela por sua vez, viveu quatro anos num relacionamento e passado esse tempo descobre que não tinham absolutamente nada em comum, ela se sentindo por muitas vezes sozinha, nessa passagem fica claro que o estar com alguém vai além da presença física.

Um filme onde se consegue dar boas risadas, nos emocionamos e também nos faz acreditar que é possível encontrar nosso "Wally", muitas vezes ele pode estar mais perto do imaginamos... Assim como aconteceu a Mariana, quem assistir vai entender o porquê dessa citação.




Curiosidade: Medianeras é o nome que se dá àquela parte do edifício sem utilidade, aquele bloco que "cede" lugar a anúncios ou que fica largado, todo sujo, como se não existisse. Como a sujeira que escondemos embaixo do tapete.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

THIS IS ALL I ASK

Hoje é o lançamento mundial de "Tony Bennett, Duets II".

Considerado uma lenda do jazz, Tony faz sucesso desde os anos 50, coleciona muitos prêmios, incluindo 15 Grammy Awards e tem milhões de discos vendidos ao redor do mundo.

"Tony Bennett, Duets II" conta com partipações especialíssimas, Amy Winehouse é uma que nos presenteia soltando sua linda voz na já conhecida "Body And Soul", Josh Groban acompanha o nova-iorquino na ótima "This Is All I Ask", Michael Bublé solta o gogó em "Don't Get Around Much Anymore" até então minha preferida, íncrivel como a voz deles se casam, aliás, não esperava menos que isso. A diva Aretha Franklin está na linda "How Do You Keep The Music Playing". Ainda temos o prazer de ouvir Natalie Cole em "Watch What Happens" e a linda Faith Hill dá o ar da graça na mundialmente conhecida "The Way You Look Tonight" e muito, mas muito mais: Andréa Bocelli, Lady GaGa, John Mayer, K.D. Lang, Sheryl Crow, Willie Nelson, Queen Latifah, Norah Jones, Alejandro Sanz, Carrie Underwood e o gran finale fica com Mariah Carey em "When Do The Bells Ring For Me".

"Don't Get Around Much Anymore" (Feat. Michael Bublé):

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MELANCOLIA

Com direção do genial Lars Von Trier, Melancolia é uma profunda reflexão sobre o ser, estar, viver... O filme nos faz refletir sobre o inevitável, a morte, mais do que isso, nos faz refletir sobre o que realmente temos e o que realmente devemos valorizar. O amor! Qual seria sua reação se soubesse que o fim do mundo e que o seu fim se aproxima? A que você se apegaria? O filme nos faz refletir sobre esses e outros questionamentos.

Atuações memoráveis, com destaque para a bela Kirsten Dunst, que aqui mostra a que venho e faz bonito, sua brilhante e sútil interpretação de Justine, já lhe rendeu o Prêmio de Melhor Atriz no conceituado Festival de Cannes e creio que inevitavelmente ela será indicada pela Academia. A trilha sonora é outro ponto forte do longa, está impecável, tem desde "She" ao som de saxofone a "Stranger In The Night" ao som de piano, momentos sublimes.

O filme é dividido em duas partes, na primeira, o longa se concentra na história de Justine (Kirsten Dunst), que inicialmente é apresentada como uma moça alegre e feliz com seu futuro marido, o que não se confirma no decorrer da história, aos poucos vamos conhecendo uma outra Justine, triste, um tanto quanto infeliz com o rumo que sua vida está tomando, suas dúvidas e questionamentos vão se tornando evidentes. Nessa primeira parte do longa, a recepção do casamento de Justine serve como pano de fundo para o desenrolar dos acontecimentos, feita na mansão de sua irmã Claire (Charlotte Gainsbourg), que a princípio se mostra a irmã sensata, que tem o controle de suas emoções.

Já a segunda parte se concentra em Claire (Charlotte Gainsbourg), que vem a ser a filha de Serge Gainsbourg (que já foi tema de um dos meus posts) e da atriz Jane Birkin. Ainda não tinha visto nenhum trabalho dessa excelente atriz e confesso que fiquei impressionado e depois de uma googleada, fiquei sabendo que, além de atuar, Charlotte também canta e encanta (tema para um próximo post). A imagem da sensatez e da lúcidez que conhecemos na primeira parte, aos poucos vai cedendo lugar ao medo e a insegurança quanto ao futuro, quanto a sua vida aparentemente perfeita, onde seu filho irá viver, seu destino e dos que ama. A iminente chegada do planeta azul (Melancolia) que irá se chocar com a terra altera a dinâmica entre as irmãs, Claire, claramente se vê perdida, enquanto Justine, parece encontrar a redenção.

Não é um filme leve, com tomadas bem próximas, faz com que você se sinta parte da história, sentindo de perto cada acontecimento, cada respirar dos personagens. Há uma necessidade de filtrar sensações, emoções.
Com cenas lindas e poéticas, "Melancolia" é uma profunda reflexão sobre a alma humana.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

I'M ALL FOR YOU... BODY AND SOUL

Há exatos 28 anos o mundo recebia Amy Jade Winehouse, que viria a ser uma das maiores e melhores cantoras do século 21, parece exagero, mas tudo na vida dessa brilhante cantora, compositora, da brilhante personalidade "Amy Winehouse" teve uma certa dose de exageros. Seu talento, seu estilo, suas declarações, aparições, suas loucuras... Ela viveu de forma visceral!

É uma data especial e ao mesmo tempo triste, pois essa linda artista já não nos presenteia com sua presença, pelo menos física, mas sua música e sua arte sempre se farão presentes na vida daqueles que admiram o que verdadeiramente deve ser chamado de arte.

E como forma de homenagem, essa data foi escolhida para o lançamento da tão aguardada faixa "Body and Soul" do cantor Tony Bennett. A faixa conta com a participação mais do que especialíssima da cantora e estará no albúm "Tony Bennet Duets II" com lançamento previsto para o próximo dia 20. Essa linda canção e o videoclipe foram gravados no Abbey Road Studios, em Londres, em 23 de março. No dia 23 de julho, exatos 4 meses depois, o mundo disse adeus a Amy.



Curiosidade: "Body and Soul" foi escrita por Gertrude Lawrence em Londres e já foi gravada por ícones, tais como: Ella Fitzgerald, Billie Holiday and Frank Sinatra.

domingo, 11 de setembro de 2011

TATYANA

Fiquei extasiado com o novo espetáculo "Tatyana" de Deborah Colker! O domínio corporal dos dançarinos é incrível, figurino lindíssimo, a trilha sonora encanta, você sente a energia do espetáculo em cada cantinho do teatro. O "Teatro Alfa" é um belo espaço, acústica perfeita. Puro deleite, do começo ao fim!

Inspirado no romance da literatura russa “Evguêni Oniéguin”, de Aleksandr Pushkin, a dança é a primeira da companhia a contar uma história.

A adaptação para a dança dos versos do romance russo é embalada pela música clássica de compositores como Rachmaninov, Tchaikovsky, Stravinsky e Prokofiev. Para a coreógrafa, diretora e bailarina Deborah Colker, “Tatyana” promove um “mergulho na alma humana”.

A Companhia de Dança Deborah Colker tem formação em balé clássico e integra artifícios contemporâneos, como a vitalidade, força, destreza e vigor rítmico aos seus espetáculos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

GAINSBOURG

Nascido Lucien Ginsburg, Serge Gainsbourg foi um músico, cantor e compositor francês, mais do que isso, é um icone francês.

Acima de tudo, "Gainsbourg - O Homem Que Amava As Mulheres" é um filme lúdico, quem for ver vai entender o que quero dizer. A fotografia está incrível, de uma beleza e sutileza sem igual! Basicamente, conta a vida conturbada que o cantor teve... Seus amores, seus desamores, seus monstros internos, suas angústias, sua autodestruição. "Éric Elmosnino" na pele de Gainbourg está "super"!Já é dele os prêmios de melhor ator no Cesar 2011 e Tribeca Film Festival. Acho que pelo menos uma indicação da academia ele leva!

No filme, ainda temos a oportunidade de vermos "Brigitte Bardot" interpretada pela estonteante "Laetitia Casta", com a qual Serge teve um affaire, inclusive, compos a canção "Je T'aime Moi Non Plus" pra ela, que insegura com o escândalo que a música poderia causar (e certamente causou), preferiu não lançar o dueto. Serge, por sua vez, encontrou uma substituta à altura: a atriz britânica "Jane Birkin", que veio a ser sua esposa e mãe de sua única filha "Charlotte Gainsbourg".

Também foi ator e cineasta. Contudo, seu maior personagem era ele mesmo. Viciado irrecuperável em cigarros, álcool, mulheres e versos com temas polêmicos, ele colecionou escândalos e amantes durante toda a vida.

Confira aqui a versão de
"Je T'aime Moi Non Plus" com Serge Gainsbourg & Jane Birkin:


Curiosidade: "Je T'aime Moi Non Plus" foi regravada por Donna Summer e Ray Conniff.

terça-feira, 5 de julho de 2011

ESTOU NO MEU CAMINHO

Depois de um hiato de praticamente sete anos, eis que ela volta aos holofotes.
Afastada dos palcos para cuidar da sua vida pessoal, Shania Twain passou por algumas situações no mínimo devastadoras. Após mais de uma década de união ela foi traida pelo companheiro pessoal e profissional Robert John "Mutt" Lange e perdeu sua voz por conta de uma doença chamada disfonia, em que os músculos apertam as cordas vocais. Foi um período difícil para Shania, como a própria confessou em sua primeira entrevista depois de sete anos, ao extinto "The Oprah Winfrey Show". "Meus medos e ansiedades foram, aos poucos, esmagando a minha voz."

Shania Twain, se lançou no cenário músical no início da década de 90, para ser mais exato, seu primeiro disco foi lançado em 1993. Como todo começo, não foi facíl e no caso dela não poderia ser diferente, o disco não vendeu muito bem, não tocou nas rádios, mas, nem tudo estava perdido. Com a chegada da MTV, Shania decidiu seguir por outro caminho e foi mostrar todo seu talento e potencial na televisão, onde o apelo visual é forte e isso ela tinha e ainda tem. E foi onde tudo começou a acontecer. Shania conheceu "Mutt", em 1993, ele viu um clipe e ficou fascinado por ela e por sua música, em dezembro desse mesmo ano eles se casaram e começava ai a parceria não só pessoal, mas músical. Em 1995, é lançado “The Woman In Me”, seu segundo disco, que fez um sucesso estrondoso, oficialmente foram vendidas 12 milhões de cópias.

Depois de todo esse sucesso, era claro o que viria a seguir, muita pressão por mais um outro disco que vendesse tanto ou mais que o anterior. Em 1998, “Come on Over” foi lançado, e sim, ela superou as expectativas, foi o disco mais vendido por uma mulher em qualquer gênero musical, na verdade, é o álbum country feminino mais vendido da história, tendo vendido mais de 39 milhões de cópias em todo o mundo.

Com apenas 21 anos de idade, Shania perdeu os pais num grave acidente de carro, e com isso se viu numa difícil situação, cuidar de seus outros quatro irmãos, e assim o fez, trabalhou em vários empregos e usava a música como uma tentativa de superação. Em 12 de agosto de 2001, nasce Eja D’Angelo, seu filho. A partir daquele momento Shania iria exercitar, agora de uma forma natural, seu lado materno.

Em 2002, Shania volta com tudo, Up! é o seu quarto álbum de estúdio. Três versões do álbum foram lançadas, a versão Country (Disco Verde), a versão Pop (Disco Vermelho) e a versão World (Disco Azul). Todos os três discos contêm as mesmas músicas, porém cada disco tem um estilo musical diferente. O albúm permaneceu durante cinco semanas em primeiro lugar nas paradas americanas, só nos E.U.A. foram mais de 11 milhões de cópias vendidas. O albúm alcançou a incrível marca de mais de 20 milhões de cópias vendidas mundialmente. Sua música é sucesso por anda passa!

Provando que a vida segue por caminhos tortos para nos fazer chegar ao lugar certo, hoje Shania é casada com Frédéric Thiébaud, que vem a ser o ex-marido de Marie-Anne Thiébaud, que foi a amante de "Mutt". Destino?

08 De maio de 2011 foi o dia da estréia de Why Not? With Shania Twain, transmitido pelo canal OWN (Oprah Winfrey Network), é um documentário íntimo que aborda todas essas agruras da vida de Shania, perpassando por momentos de redescobertas onde Shania mergulha em si mesma.

No episódio final, ela compartilha conosco o momento em que se uniu a Frédéric Thiébaud, que aconteceu numa praia em Porto Rico. Também nos brinda com a notícia de que em dezembro de 2012 irá iniciar a "Still The One Show", uma maratona de shows no Colosseum do Ceasars Palace em Las Vegas. Nesse mesmo palco já se apresentaram estrelas do gabarito de Celine Dion, Cher, Elton John e Rod Stewart.

No último dia 12 de junho foi o lançado "Today (Is Your Day)", seu novo single. A bela canção já conta com um lindo clipe, feito com cenas extraídas do documentário:



Curiosidade: Shania Twain é um nome Ojibway que significa "Estou no meu caminho".

quarta-feira, 15 de junho de 2011

COPACABANA

Amor, sob diferentes perspectiva, amor de mãe, amor de filha, amor de amigos... Amar de forma incondicional. Sinceridade, a sinceridade de um olhar, de um gesto, de um carinho. Companheirismo, mais do que isso, "Copacabana" do diretor francês Marc Fitoussi, trata da cumplicidade e da falta dela, no sentido literal da palavra. Trata da Liberdade, a liberdade de poder ser você, de seguir seu caminho de acordo com o que você acredita.

Isabelle Ann Huppert está exultante na pele de Babou, de uma exuberância sem igual.
Huppert é considerada a maior atriz do cinema francês de sua geração e coleciona inúmeros prêmios, dentre eles, 1 César, que vem a ser o maior prêmio do cinema francês, esse deu-se por sua interpretação em "La Cérémonie" - Mulheres Diabólicas, onde Huppert viveu Jeanne. Em Cannes, Huppert vou premiada 2 vezes, a primeira delas em 1978 por "Violette Nozière", onde interpreta uma prostituta e em 2001 por "La Pianiste" - A Professora de Piano e aqui Huppert dá vida a Erika Kohut, uma amargurada e solitária professora de piano.

Em "Copacabana" a curiosidade fica por conta de Lolita Chammah, que interpreta sua filha "Esmeralda" ser também sua filha na vida real, inclusive, essa é a primeira vez que mãe e filha trabalham juntas.

E diferente do que o nome sugere, o filme não se passa no Brasil, mas é cheio de referências ao país, principalmente musicais, por sinal, a trilha sonora é um primor, que vai de “Canto de Ossanha” interpretado por Astrud Gilberto, passando por “Partido Alto” do Chico Buarque, e também o som de Jorge Ben ou de Marcos Valle. No final, tem até samba, onde Isabelle Huppert, nos mostra que deveria ter feito mais algumas aulas, mas, não faz feio. Se bem que acho que as aulas não iriam adiantar muito, sambar como as brasileiras fazem é difícil, não que seja impossível.

Aqui você confere uma versão ao vivo de "Partido Alto" do célebre Chico Buarque:

terça-feira, 14 de junho de 2011

FOR THE VERY FIRST TIME

Estive refletindo sobre a questão ser/estar. Até que ponto somos ou estamos? Quem nunca falou na hora que deveria ter ficado calado ou calou-se quando deveria falar, apaixonou-se por quem não deveria e outras inúmeras situações... Posso elencar outras tantas que corroborem com o que quero dizer. Enfim, depois de muito pensar eu cheguei a seguinte conclusão, nunca seremos de fato alguma coisa, sempre estaremos, o "estado" sempre será uma constante, a mudança é constante, não sou o mesmo que era ontem, eu mudei, o ambiente ao meu redor mudou, as pessoas que me cercam também... e assim sempre será.

Charles Darwin tem uma frase bem pertinente ao que estou querendo dizer: "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças." E você por sua vez, adaptando-se as mudanças, se torna mais forte, mais inteligente e por fim, sobrevive. Ou seja, mudanças, são sempre muito bem vindas e necessárias à sobrevivência!


Há algum tempo tenho pensado na idéia de criar um blog, um espaço onde pudesse divagar de forma descompromissada, expor minhas idéias, minha visão de mundo, um pouco dos lugares que frequento, um pouco das pessoas que conheço, um pouco do que vivo, enfim, um pouco de tudo que me cerca... Eis que é chegado o dia! Claro, até chegar no "produto final" eu rascunhei muita coisa, postava, apagava, repostava... E seguindo pelo caminho da minha reflexão, tenha certeza que esse não é e nem será o "produto final".

Aqui terá um pouquinho de tudo que citei... e de pouquinho em pouquinho, aqui terá muito do que "estou"!

Seja bem-vindo!