quarta-feira, 15 de junho de 2011

COPACABANA

Amor, sob diferentes perspectiva, amor de mãe, amor de filha, amor de amigos... Amar de forma incondicional. Sinceridade, a sinceridade de um olhar, de um gesto, de um carinho. Companheirismo, mais do que isso, "Copacabana" do diretor francês Marc Fitoussi, trata da cumplicidade e da falta dela, no sentido literal da palavra. Trata da Liberdade, a liberdade de poder ser você, de seguir seu caminho de acordo com o que você acredita.

Isabelle Ann Huppert está exultante na pele de Babou, de uma exuberância sem igual.
Huppert é considerada a maior atriz do cinema francês de sua geração e coleciona inúmeros prêmios, dentre eles, 1 César, que vem a ser o maior prêmio do cinema francês, esse deu-se por sua interpretação em "La Cérémonie" - Mulheres Diabólicas, onde Huppert viveu Jeanne. Em Cannes, Huppert vou premiada 2 vezes, a primeira delas em 1978 por "Violette Nozière", onde interpreta uma prostituta e em 2001 por "La Pianiste" - A Professora de Piano e aqui Huppert dá vida a Erika Kohut, uma amargurada e solitária professora de piano.

Em "Copacabana" a curiosidade fica por conta de Lolita Chammah, que interpreta sua filha "Esmeralda" ser também sua filha na vida real, inclusive, essa é a primeira vez que mãe e filha trabalham juntas.

E diferente do que o nome sugere, o filme não se passa no Brasil, mas é cheio de referências ao país, principalmente musicais, por sinal, a trilha sonora é um primor, que vai de “Canto de Ossanha” interpretado por Astrud Gilberto, passando por “Partido Alto” do Chico Buarque, e também o som de Jorge Ben ou de Marcos Valle. No final, tem até samba, onde Isabelle Huppert, nos mostra que deveria ter feito mais algumas aulas, mas, não faz feio. Se bem que acho que as aulas não iriam adiantar muito, sambar como as brasileiras fazem é difícil, não que seja impossível.

Aqui você confere uma versão ao vivo de "Partido Alto" do célebre Chico Buarque:

terça-feira, 14 de junho de 2011

FOR THE VERY FIRST TIME

Estive refletindo sobre a questão ser/estar. Até que ponto somos ou estamos? Quem nunca falou na hora que deveria ter ficado calado ou calou-se quando deveria falar, apaixonou-se por quem não deveria e outras inúmeras situações... Posso elencar outras tantas que corroborem com o que quero dizer. Enfim, depois de muito pensar eu cheguei a seguinte conclusão, nunca seremos de fato alguma coisa, sempre estaremos, o "estado" sempre será uma constante, a mudança é constante, não sou o mesmo que era ontem, eu mudei, o ambiente ao meu redor mudou, as pessoas que me cercam também... e assim sempre será.

Charles Darwin tem uma frase bem pertinente ao que estou querendo dizer: "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças." E você por sua vez, adaptando-se as mudanças, se torna mais forte, mais inteligente e por fim, sobrevive. Ou seja, mudanças, são sempre muito bem vindas e necessárias à sobrevivência!


Há algum tempo tenho pensado na idéia de criar um blog, um espaço onde pudesse divagar de forma descompromissada, expor minhas idéias, minha visão de mundo, um pouco dos lugares que frequento, um pouco das pessoas que conheço, um pouco do que vivo, enfim, um pouco de tudo que me cerca... Eis que é chegado o dia! Claro, até chegar no "produto final" eu rascunhei muita coisa, postava, apagava, repostava... E seguindo pelo caminho da minha reflexão, tenha certeza que esse não é e nem será o "produto final".

Aqui terá um pouquinho de tudo que citei... e de pouquinho em pouquinho, aqui terá muito do que "estou"!

Seja bem-vindo!